Eram aproximadamente 19h do dia 9 de março de 2010. Joinville completava 159 anos de fundação e, como de costume, acontecia o desfile do aniversário da cidade. Na Avenida José Vieira uma fila enorme com várias entidades que participariam do evento. Entre elas, um grupo de estudantes e trabalhadores com panos tapando a boca e flores que seriam distribuídas ao público. Eles criticavam a postura “não democrática” do atual prefeito, por não terem o direito de se manifestar em frente ao palanque das autoridades. Do momento em que entraram no desfile até o final da avenida, seriam aproximadamente 850 metros de protesto. Enquanto caminhavam pela pista, aplausos ecoavam pelas ruas da região. Pouco se ouviu da leitura da carta que estava sendo declarada por um militante através do megafone e repetida pelos manifestantes. As palmas e gritos de parabenização abafavam a voz do “garoto” e o eco que o seguia. O prefeito, assim como outras autoridades, aplaudia também – ao menos tentava mostrar ao público, apesar das constantes ações de desrespeito, um apoio aos movimentos sociais. Um desses grupos, que há tempo fora vaiado e tratado como organizador de ideias ilegais, estava a poucos dias de completar seu quinto ano de existência em Joinville. Movimento jovem, mas que carregava – e ainda carrega – uma grande carga de lutas e debates, e que saiu do desprezo ao respeito.
O início
Dia 28 de março de 2005. No mesmo dia, uma cantora chamada Stefani Joanne Angelina Germanotta completava seus 19 anos. Meia década depois ela bateria recordes de visualização no site Youtube e seria considerada um ícone da música pop com o nome Lady Gaga. Ainda naquela segunda-feira, possíveis fãs do ator Peter Ustinov choravam o primeiro aniversário de sua morte. Quinhentos e setenta e quatro anos antes, em 1431, Thomas de Courcelles fazia a leitura dos 70 artigos da acusação de Joana d’Arc. Mas, certamente, para quatro jovens de Joinville, aquele final de março de 2005 seria marcado por outro motivo. Eles e mais alguns militantes de um movimento que há pouco fora criado em Florianópolis se reuniram em uma casa no bairro Guanabara. “Pelos meus cálculos, tudo indica que era dia 25 de março”, comenta um dos estudantes. Não importa a data que foi marcada na história, o importante é que naquele dia nascia um movimento que daria força às discussões sobre transporte coletivo na cidade: o Movimento Passe Livre Joinville.
Em 2003, em meio às manifestações contra o aumento da passagem de ônibus, um jovem chamado A., passando a notar com mais interesse os problemas sociais, começou a fazer parte da juventude de um partido político, Juventude Revolução, do PT, que até então era considerado de esquerda. Seu interesse pela mudança continuou e logo em seguida fundou, com outros alunos, um grêmio estudantil no colégio onde estudava. A principal bandeira que carregava era a do “passe livre estudantil”. Em 2004, aproximadamente 400 estudantes foram às ruas, dessa vez pedindo o passe livre. Não muito longe, em Florianópolis, um movimento estudantil e popular conseguiu barrar o aumento do transporte coletivo, num ato conhecido como “Revolta da Catraca”. A principal organização que contribuiu para isso foi a JRI - Juventude Revolução Independente -, uma cisão do movimento do qual A. fazia parte. O estudante começou a se interessar pelo movimento que estava acontecendo em Florianópolis. Entrou em contato com B., um dos principais líderes da JRI. Conversas através da internet trouxeram mais dúvidas ao estudante e o fizeram perceber a falência das organizações em Joinville.
Em janeiro de 2005, no Fórum Social Mundial, foi convocada pela JRI a plenária para fundação do Movimento Passe Livre. O movimento florianopolitano já estava em processo de tornar-se MPL. A. não estava lá, mas soube das resoluções feitas e entendeu que era justamente o que Joinville precisava para a luta pelo transporte coletivo dar certo. O Movimento Passe Livre nasceu. Autônomo, independente, horizontal (todos têm os mesmos direitos de decisão) e apartidário (sem vínculo com partidos). Interessado no assunto, propôs à JR que aderisse ao calendário de lutas do MPL. “O calendário”, conta o estudante, “estipulava que os dias de lutas eram a semana do dia 28 de março e o dia 26 de outubro”. Somente isso. Depois disso, A. diz que foi boicotado, afastado e, em seguida, expulso do grupo. Outro membro do partido, amigo de A., sensibilizado com a ideia do companheiro, também sofreu a mesma “pena”.
Após o afastamento do PT, o estudante se aproximou mais do movimento de Florianópolis e convidou B. e outros militantes para discutirem o movimento em Joinville. Encontraram-se em frente à Prefeitura e de carro seguiram até a casa onde seria a reunião. Registros dizem que era dia 28 de março de 2005. A. acredita que era dia 25. “Lembro que era sexta-feira santa, pois comemos peixe”, comenta. Depois do almoço, A., dois amigos e seu irmão iniciaram a conversa sobre o movimento. Naquele dia, criou-se um pré-núcleo do Movimento Passe Livre na cidade.
Em suas anotações, A. descreveu o dia:
“…camaradas de Florianópolis B., C. e D. vieram até Joinville por saberem dos andamentos das questões sobre o Passe Livre em minha cidade. Passei um dia agradável numa discussão com os camaradas do MPL, mais o E., o F. e o G.
Conversamos sobre a expulsão da JR, tanto minha quanto de B., e dos andamentos da campanha. E. e eu resolvemos prolongar as discussões na JR de Joinville, esclarecendo nossa divergência e depois disso formaríamos o MPL Joinville. Para tanto os camaradas de Florianópolis nos forneceram apoio. Esse dia foi, talvez, o dia do nascimento de um movimento sem precedentes em Joinville.”
Pergunto qual o embasamento teórico que tinham para discutir o transporte. A. responde sem duvidar: “Nosso embasamento era muito precário. Não tínhamos uma visão do conjunto da cidade, a importância mais geral do transporte. O que nos limitava na nossa perspectiva, inclusive. Basicamente, o MPL consistia em lutar pela aplicação da constituição brasileira no que diz respeito à garantia do direito a transporte ao jovem em idade escolar. Ampliávamos o conceito agregando a ideia de cultura e lazer também. Mas basicamente era isso”. Naquela época, o movimento lutava apenas pelo passe livre estudantil. De lá pra cá, o hoje estudante do curso de Filosofia, da UFPR, amadureceu muito, com a ajuda da experiência na militância.
Atualmente, morando em Curitiba, A. não faz mais parte do movimento. Sentiu uma “limitação” do movimento em discutir apenas um assunto. Hoje faz parte de outro partido político, o PSOL, “não como substituto do movimento social, mas como organização específica capaz de encaminhar outras lutas e ter um acúmulo estratégico, do futuro, o qual o movimento social, via de regra, não tem”.
Apesar de não estar ativo no movimento, reconhece seu valor. Percebe também o quanto a população e as autoridades respeitam. A. lembra de um momento, quando o jornal A Notícia publicou uma matéria com o título: “Passe Livre é inconstitucional”. Isso gerou revolta nos estudantes, que foram à Câmara de Vereadores, pois a matéria referia-se ao arquivamento de uma lei do Passe Livre. No entanto, nas eleições municipais de 2008, o Passe Livre passou a ser proposta de campanha de alguns candidatos. De ilegal para proposta de campanha. “É um avanço. Pense-se o que quiser. Mostra que há uma hegemonia da ideia, de um grupo pequeno de pessoas ela passou, através de movimentos contínuos, a convencer outros setores sociais, inclusive setores do establishment político. E não só isso: o ‘pessoal’ do Passe Livre é reconhecido como lutador, o que também traz respeito, como uma juventude não conformada. É uma visão que acredito que muita gente compartilhe, vide o desfile de 9 de março”, completa.
Ameaças e Perseguições
No dia 26 de novembro de 2005 aconteceu o dia nacional de luta pelo passe livre. O MPL de Joinville organizou um ato na Praça da Bandeira. Os estudantes seguiram até à Câmara de Vereadores. Lá, a Polícia Militar tentou evitar a entrada dos manifestantes. Não adiantou. “Entramos na Câmara. Os dias seguintes foram de pavor. Homens à paisana passaram a perseguir militantes do movimento. As ameaças chegavam via telefone, nas casas, e ocorreram perseguições nos caminhos de casa, até à escola ou universidade. Felizmente, nos mostramos fortes e resistimos, inclusive com o apoio da H., advogada do Movimento Nacional de Direitos Humanos”. Relato feito a mim por I., que na época era estudante e hoje é professor de História. O militante chegou a ter que ficar um tempo afastado do movimento. Segundo ele, ficou sabendo, através de um dos seguranças que são contratados pelas empresas de ônibus, que eles haviam sidos contratados para agredi-lo. “Felizmente esse segurança era próximo de um grande amigo, que acabou relatando o caso”. Para I., ameaças e perseguições são ações comuns adotadas por quem “deseja manter a exploração na cidade”. “É a saída do desespero de quem pretende proteger o seu capital, nem que seja proteção do capital feito com a restrição do direito de ir e vir na cidade”, completa. Para ele, as ameaças só acabarão quando o transporte coletivo for realmente público e o controle for feito por quem faz a cidade. “Não faço referências aos empresários e à classe política, falo das pessoas”.
I. entrou no Movimento Passe Livre logo no início, e convidou alguns amigos da Faculdade. Antes, já participava da luta contra os aumentos da passagem de ônibus nos anos anteriores. Isso na época em que fazia parte do Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi, do curso de História da Univille. Mas, segundo ele, sua visão crítica já vinha de antes. No início da adolecência, envolvido com culturas urbanas, uma delas o punk, começou a questionar as contradições políticas, econômicas, culturais e sociais “alimentadas pelo Estado e pelo capitalismo”.
Em dezembro de 2001, já trabalhando na fábrica CIPLA, deixou de receber o décimo terceiro, assim como outros trabalhadores, o que acarretou em uma greve espontânea em janeiro do ano seguinte. Sem o envolvimento do Sindicato dos Plásticos, 79 trabalhadores grevistas foram demitidos. I. foi um deles. Depois disso o sindicato “acordou”, corruptos foram expulsos e, com apoio de setores do PT, iniciou-se uma nova luta no final de 2002. “Mesmo não trabalhando mais na empresa, sem manter qualquer ligação ideológica a corrente interna do PT e não olhar com bons olhos a direção sindical, estive envolvido no processo de construção de uma nova greve e prestando solidariedade aos trabalhadores da CIPLA. Eu lia muita coisa dos sindicalistas revolucionários do IWW [Industrial Workers of the World, uma organização anarco-sindicalista especialmente forte nos Estados Unidos no primeiro quartel do século XX]. Lá se dizia que quando um trabalhador estiver sendo explorado, todos os demais deverão prestar solidariedade”, explica o militante.
O resultado foi a vitória dos trabalhadores, passando o controle da fábrica para os operários. “No transcorrer ocorreram diferentes descaminhos. A ‘direção’ passou a seguir para onde queria. Nisso tudo, a lição foi perceber o poder da classe trabalhadora, servindo como um dos marcos da minha vida, potencializando a importância da dedicação às lutas sociais”.
Hoje, I. não faz mais parte do movimento, mesmo acreditando nos seus ideais. Pergunto sobre seu amadurecimento. O professor responde que quando entrou no MPL, tinha uma visão individual sobre os problemas da cidade. Debatendo com outras pessoas, abriu seu horizonte e conheceu novas realidades. Também aprendeu a “falar em público, discutir sem a grosseria. Não era muito aberto a ouvir ideias diferentes. Ali foi preciso aprender”.
I. sente que nos últimos três anos o movimento começou a ser mais respeitado. “Éramos taxados como jovens estudantes, mimados e bem alimentados. Ao menos é o que lembro nas falas dos famigerados e podres Beto Gebaille, Luis Veríssimo e bobinho Neves”. O historiador ressalta ainda a resistência que existia da população com a ideia de Passe Livre. “Felizmente, essa configuração se alterou”, comemora.
Hoje
O Movimento Passe Livre Joinville, hoje, não luta apenas pela gratuidade aos estudantes, mas para toda população. Segue-se a linha de pensamento do projeto Tarifa Zero, que foi implementado em um bairro de São Paulo pelo então secretário dos Transportes, Lúcio Gregori, na gestão municipal da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1992). O pensamento é utilizar um imposto, onde o mais rico paga mais, o mais pobre paga menos e os que não tiverem condições não pagam. Assim, o transporte não precisaria ser pago apenas pelos usuários, mas por toda sociedade – assim como a saúde e a educação. Mesmo dando certo, o Tarifa Zero caiu. Os governos posteriores acabaram com o projeto.
Nesse sentido, J., conhecido como K., militante do movimento, acredita que houve um grande amadurecimento. “Amadurecemos desde nossa organização interna até nossas táticas de luta nas ruas. Também hoje pensamos uma proposta de transporte para a cidade, bem fundamentada e estruturada”, explica. O MPL também defende a participação dos usuários na administração do transporte coletivo. “Afinal, são essas pessoas que usam o transporte diariamente, nada mais justo que elas opinarem sobre o funcionamento da empresa responsável por isso”.
Hoje, é fundamental em toda discussão sobre transporte público a presença do Movimento Passe Livre. “Eu acho que o MPL tem uma característica muito interessante: a visão de usuários sobre o transporte”, comenta. “No meu ponto de vista isso é o que mais deveria ter peso nessa discussão”. Mas K. entende que tem passageiros que não têm a mesma visão que eles. “Estamos aqui para debater e construir um transporte coletivo melhor. Os apoios que recebemos fazem-nos crer que estamos caminhando para a direção certa”.
Questionado sobre ser um sonhador, o militante foi direto: “Não, não sou. Sou um realista. Temos um problema real no transporte coletivo e estamos lutando e propondo uma solução real para essa dificuldade. Sonhador e idealista, para mim, é quem acredita que o transporte pode continuar como está”.
K. é um dos militantes mais antigos no movimento. Percebeu o amadurecimento de perto. No dia 9 de março deste ano percebeu que as pessoas que aplaudiam o movimento, no momento do desfile, nada mais estavam fazendo que aplaudindo seus próprios ideais. “Isso, no meu ver, é reflexo de que o movimento está realmente do lado da população e ela percebe isso”. O estudante de design sentiu um entusiasmo ao ver o público aplaudindo no momento das falas. “Significa que estamos acertando a mão”. Para ele, esse respeito que “cresce a cada dia” é fruto de um trabalho do ano inteiro. “As palestras, panfletagens, mostras de vídeos. Existe um trabalho de base para que as pessoas entendam o movimento e lutem pelos seus direitos”.
O militante vê dois motivos para esse crescimento: “Primeiro, o fato de ter mostrado que o movimento existe e luta pelos direitos da população, independente do partido que está no governo. O segundo motivo é que o movimento conseguiu ‘abrir’ um diálogo na sociedade, sobre pautas ligadas ao transporte público”. K. lembra de um tempo em que eram tratados como “vândalos” e “baderneiros”. Inclusive, como resposta, criaram o canto: “Não sou baderneiro. Eu só não quero que roubem meu dinheiro”.
Novos Membros
Metade de 2009. A passagem havia subido para R$ 2,30. Manifestantes ocuparam as ruas, como sinal de protesto. Eles reivindicavam que o aumento do passe fosse revogado. Segundo representantes da própria Prefeitura, não existia fiscalização sobre os valores apresentados pela planilha de custos das empresas de ônibus. Duas estudantes secundaristas passavam pelo terminal central e perceberam uma movimentação. Era a Frente de Luta pelo Transporte Público, da qual o Movimento Passe Livre fazia parte. As duas decidiram “ver o que tava rolando”. Percebendo o motivo, entraram junto no protesto. Uma delas era L.
“Senti-me um pouco insegura nos primeiros momentos, porque nunca tinha participado de nada desse tipo, mas sabia que estava fazendo o certo”, fala a estudante. Mas isso só no começo. L. continuou a participar das manifestações e logo se aprofundou nos debates em torno do Passe Livre. Começou a participar das reuniões do MPL e sentiu o que lera dos princípios do movimento e entendeu que a luta era extremamente coerente. “Aí nasceu”, diz ela, “minha vontade de reivindicar por um transporte público, de qualidade, gratuito e inclusivo”.
Logo no início já se envolveu diretamente. Começou a fazer panfletos e cartazes de divulgação dos atos que estavam acontecendo, ajudando assim na organização do movimento. “Isso foi quando passou o alvoroço da ocupação da Câmara de Vereadores. Aí fui perceber que a organização do MPL ia além de participar de atos em ocasião de aumento. Que ali, na verdade, estava sendo discutida uma proposta de transporte público para todos”.
Decidi questioná-la sobre seu “sonho”. Talvez, novata, pudesse contradizer-se na argumentação; mas não, respondeu bonito: “Não me sinto uma sonhadora. Sei que a luta é justa, é coerente e é possível conseguir melhoras fundamentais no transporte coletivo por meio da organização. Se militar e protestar não fizessem diferença, não seria necessário escolta policial, não precisaria de repressão, a Prefeitura não nos chamaria para reunião”.
No dia 9 de março, L. foi, pela primeira vez, desfilar no aniversário da cidade, mas como protesto. No começo, sentiu receio, não sabia como ia se comportar a população. “Fiquei com medo que as milhares de pessoas que estavam vendo o desfile não aprovassem o nosso ato”, confessa. Ela se surpreendeu ao perceber que quanto mais próximo do palanque chegavam, mais fortes eram as palmas. “Arrepiei-me toda. A emoção foi muito grande. Era como se estivessem agradecendo pela militância, e ao mesmo tempo como se a gente estivesse representando todos eles naquele momento”. Nesse momento, a estudante conseguiu uma prova concreta de que estava lutando por um ideal de todos aqueles que “agradeciam” o ato.
Mesmo estando há menos de um ano no movimento, L. tem convicção de que os ideais do Movimento Passe Livre são coerentes e que é possível fazer mudanças no transporte coletivo. “Percebo que a cada dia a discussão evolui e aprendo muito”, fala. Não só no assunto sobre transporte foi o amadurecimento da garota. Depois que começou a militar no MPL, sua visão política se modificou e se ampliou muito. L. diz que várias vezes se pega tentando analisar outras questões da sociedade, como analisa o transporte coletivo através do Movimento Passe Livre. “Passei a me ligar mais em política e prestar atenção em outros movimentos sociais. Senti-me à vontade para participar de outras coisas, até tentei organizar um grêmio na escola em que eu estudava”. Além do mais, segundo ela, aprendeu a ouvir mais o que as pessoas têm a dizer. Começou a pensar em grupo. “Tornei-me menos egoísta”, explica. “Logo depois que passei por tudo isso. Percebi que meus atos e minha consciência são muito importantes e acabei me tornando vegetariana”, conta L., ao ligar o fato do bem estar humano e o bem estar animal.
“Quem estiver interessado em conhecer o movimento, entre em contato no orkut, blog ou twitter”. Todo mês é feita uma reunião para novos membros, onde é apresentado o movimento, suas lutas e seus ideais.
[*] Do Movimento Passe Livre de Joinville e militante do PSOL Joinville.
Fonte: PassaPalavra.
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