sexta-feira, 13 de março de 2009

"A Montanha Mágica", Thomas Mann - trechos em francês

A Montanha Mágica (Der Zauberberg,1924) é uma obra monumental. Não apenas em seu volume físico (cerca de 870 páginas na edição brasileira), mas também pelos temas que trata, pela riqueza de personagens e pelo agudo diagnóstico histórico e filosófico da Europa pré-Segunda Guerra Mundial. A leitura, vale insistir, substitui qualquer apresentação desnecessária.

Nas edições brasileiras que consultei (Círculo do Livro e Nova Fronteira) há trechos do livro no qual Hans Castorp e Clavdia Chauchat conversam em francês e simplesmente não há tradução. A historiadora, companheira de lutas e amiga Mariana Silveira fez a gentileza de traduzir esses trechos em francês. Abaixo os disponibilizo. A tradução dela se deu por base da edição do Círculo do Livro, cuja tradução do alemão é assinada por Herbert Caro. Fica o agradecimento a Mariana.

Palavras-chave: trechos em francês da Montanha Mágica – Thomas Mann – Hans Castorp

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p. 405:
- É um homem jovem muito estreito, muito honesto, muito alemão.
- Estreito? Honesto? (...) nós Alemães?
- Nós zombamos de seu primo. Mas é verdade, vocês são um pouco burgueses. Vocês amam a ordem melhor que a liberdade, toda a Europa o sabe.
- Amar...amar...o que é isso? Falta uma definição a essa palavra. Um ama, outro possui, como nós dizemos proverbialmente (...). Isto é: ouvi esta palavra com tanta frequência, que me fez refletir. Eu te direi em francês o que pensei a respeito. Isso que toda a Europa nomeia de liberdade pode ser uma coisa tão pedante e tão burguesa em comparação a nossa necessidade de ordem. – é isso!
- É divertido. É a seu primo que você pensa em dizer coisas estranhas como essa?
- Não, é realmente uma boa alma, uma natureza singela, cujo espírito não corre nenhum perigo, você sabe. Mas ele não é burguês, ele é militar.

p. 406:
- (...) Você quer dizer: uma natureza firme, certa de si mesma? Mas ele está seriamente doente, seu pobre primo.
- (...)
- Pode ser, me fazendo ver esses quadros.
- Quer dizer: fazendo seu retrato!
- Por que não? Você o achou bom, meu retrato?
- Mas sim, extremamente. Behrens restituiu exatamente sua pele, oh realmente, muito fielmente. Eu adoraria ser retratista, também, para ter a oportunidade de estudar sua pele como ele.
- Fale alemão, por favor!
- Oh, eu falo alemão também quando falo francês. É uma forma de estudo artística e médica – em uma palavra: ele trata de “literatura”, você compreende. E então, não queres dançar?
- Não. Acho isso pueril. Discrição de médicos. Assim que Behrens voltar, todos cairão sobre as cadeiras. Isso será fortemente ridículo.
- (...)
- Mas vá então com seu Behrens! Além disso falta espaço para dançar. E depois sobre o tapete...vamos ver como dançam os outros.
- (...)

p. 407:
- (...) Para mim, isto é um sonho, sabes? Estarmos sentados assim – como um sonho singularmente profundo, pois é necessário dormir muito profundamente para sonhar dessa forma...Eu quero dizer: é um sonho bem conhecido, sonho de todo tempo, longo, eterno, sim, estar sentado perto de ti como agora, olha, é a eternidade.
- Poeta! – disse ela. – Burguês, humanista e poeta – olha o alemão ao completo, como é necessário.
- Eu não acredito que nós sejamos de tudo e nada como é necessário – replicou ele. – Sobre nenhum aspecto. Nós somos talvez filhos enfermiços da vida, simplesmente.
- Bonita palavra. Diga-me então...Não teria sido difícil sonhar esse sonho mais cedo. É um pouco tarde que o senhor resolve endereçar a palavra a seu pobre servo.
- Por que as palavras? – disse ele. – Por que falar? Falar, discorrer, é uma coisa bem republicana, eu o concedo. Mas eu duvido que isso seja poético ao mesmo grau. Um de nossos hóspedes, que se tornou um pouco meu amigo, Senhor Settembrini...
- Ele lança a você algumas palavras.
- Bem, é um grande falador, sem dúvida, ele gosta muito mesmo é de recitar belos versos – mas esse homem é um poeta?
- Eu não me lembro sinceramente de ter tido o prazer de conhecer esse cavalheiro.
- Eu bem acredito nisso.
- Ah! Você acredita?
- Como? Era uma frase indiferente, a que eu disse aqui. Eu, você o percebe bem, eu não falo habitualmente o francês. No entanto, com você eu prefiro essa lingua à minha, pois para mim falar francês é falar sem falar, de alguma forma – sem responsabilidade, ou como nós falamos no sonho. Você compreende?

p. 408:
- Um pouco.
- É suficiente...falar – continuou Hans Castorp – pobre paixão! Na eternidade, a gente não fala nada. Na eternidade, você sabe, a gente faz como se imitando um pequeno porco: a gente pende a cabeça para trás e fecha os olhos.
- Nada mal, isso! Você está na sua casa na eternidade, sem nenhuma dúvida, você a conhece a fundo. É necessário admitir que você é um pequeno sonhador um tanto curioso.
- E ainda – disse Hans Castorp -, se eu tivesse falado mais cedo, teria sido necessário que eu lhe falasse “tu” !
- Bem, você tem a intenção de me tratar por “tu” para sempre?
- Mas claro. Eu sempre te tratei por “tu” e assim te tratarei eternamente.
- É um pouco forte, por exemplo. Em todo caso, tu não terás por muito tempo a oportunidade de me dizer “tu”. Eu vou partir.
- ...
- Ora, amanhã. Depois de jantar.

p. 409:
- Tu não estás mal instruído. Pode ser, por enquanto...
- ...
- Quanto a isso...não. Mas Behrens acha que no momento não se pode fazer grande coisa aqui. É porque eu vou arriscar uma pequena mudança de ar.
- ...
- Isso não se sabe. Sobretudo não sei quando. Quanto a mim, tu sabes, eu amo a liberdade antes de tudo e notadamente a de escolher meu domicílio. Tu não compreendes apenas o que é: ser obcecado pela independência. É de minha raça, talvez.
- E teu marido em “Daghestan” a atribui a ti? Tua liberdade?
- É doença que me a restitui. E me vou pela terceira vez a esse endereço. Eu passei um ano aqui, essa vez. Possível que eu volte. Mas então tu estarás bem longe há muito tempo.
- ...
- meu nome também! Realmente você leva bem a sério os costumes do carnaval.
- ...
- Sim...não...como a gente sabe estas coisas aqui. Você tem uma pequena mancha úmida por dentro e um pouco de febre, não é?
- 37 e 8 ou 9 à tarde – explicou Hans Castorp. – E você?
- No meu caso, você sabe, é um pouco mais complicado...não tão simples.
- Há alguma coisa nesse ramo das ciências humanas disse a médica – Disse Hans Castorp – que a gente chama obstrução tuberculosa dos vasos linfáticos.
- Ah! Você denunciaste, meu bem, a gente o vê bem.
- E tu? ...
- Que pergunta! Já faz 6 meses.
- ...
- Certamente.
- ...
- Sempre este Behrens!
- Ele representou tua pele de maneira totalmente exata. É também um viúvo que possui um serviço de café bastante notável...eu acredito que ele conhece teu corpo não somente como médico, mas também como adepto de uma outra disciplina de ciências humanas.
- Você decididamente tem razão de dizer que você fala em sonho, meu amigo.
- Seja...Deixe-me sonhar de novo após ter me despertado tão cruelmente por esse alarme da sua partida. Sete meses sob seus olhos...e ao presente, ou em realidade eu te conheci, você me fala em partida.
- Repito que poderíamos ter conversado mais cedo.
- Terias gostado?
- Eu? Você não me escapará meu pequeno. Trata-se de seus interesses. Você estava muito tímido para se aproximar de uma mulher a quem você fala em sonho agora, ou será havia alguém que lhe impediu?
- Eu lhe disse. Eu não queria dizer-lhe “vocês”.
- Falsário! Responda então – este senhor, bom orador, este italiano que deixou a noite – o que ele lhe lançou?
- Eu não entendi absolutamente nada do que você quis dizer. Incomodo-me muito pouco deste senhor, quando meus olhos te vêem. Mas você esquece...não teria sido tão fácil fazer seu conhecimento no mundo. Havia ainda meu primo com quem estava ligada e que se inclina muito pouco a se divertir aqui:ele não pensa em nada ao não ser voltar às planícies para tornar-se soldado.
- Pobre diabo. Ele está, de fato, mais doente do que ele pensa. Teu amigo italiano de resto não vai muito bem não.
- Ele mesmo o disse. Mas meu primo...Isso é verdade? Você me apavora.
- É bem possível que ele morra, se tentar ser soldado nas planícies.
- Que ele vá morrer. A morte. palavra terrível, não é? Mas é estranho, esta palavra não me impressiona tanto hoje em dia. Era uma forma de falar bem convencional, quando dizia: “você me apavora”. A idéia da morte não me apavora. Ela me deixa tranquilo. Eu não tenho piedade – nem de meu bom Joaquim nem de mim mesmo, entendendo que ele talvez vá morrer. Se for verdade, seu estado parece muito ao meu e eu não o acho particularmente imponente. ele está moribundo, e eu estou apaixonado, bem...Você falou com meu primo no atelier de fotografia íntima, lembra-se?

pag. 411:
- Lembro-me um pouco.
- Então, nesse dia Behrens fez seu retrato transparente.
- Mas sim.
- Meu Deus! E você o tem sobre você?
- Não, eu o tenho no meu quarto.
- Ah, no seu quarto. Quanto ao meu, o tenho sempre dentro da carteira. Quer que eu mostre-o a você?
- Muito obridaga. Minha curiosidade não é invencível. Este seria um aspecto muito inocente.
- Eu vi seu retrato exterior. Eu adoraria mais ainda ver seu retrato interior que está fechado dentro do seu quarto...deixe-me pedir outra coisa! Talvez um senhor russo que mora na cidade venha ver você. Quem é? Com que objetivo este homem vem vê-lo?
- Você é belamente forte em espionagem, eu a confesso. E bem, eu respondo. Sim, é um compatriota sofrente, um amigo. Eu o conheci em uma outra estação balneária, já faz alguns anos. Nossa relação? Vamos lá: nós tomamos chá juntos, nós fumamos dois ou três “papiros”, e nós conversamos, nós filosofamos, nós falamos do homem, de Deus, da vida, da moral, de milhares de coisas. Aí está. Está satisfeita?
- Da moral também! E o que é que você achou, de fato, sobre a moral, por exemplo?
- A moral? Isso lhe interessa? Bem, parece que será necessário procurar a moral não na virtude, quer dizer, não na razão, na disciplina, nos bons modos, na honestidade – mas sobretudo no contrário, eu quero dizer: no pecado; se lançando ao perigo, ao que é nocivo, àquilo que nos consome. Parece-nos que é mais moral se perder e mesmo se deixar debilitar do que se conservar. Os grandes moralistas não são virtuosos, mas aventureiros no mal, nos vícios, nos grandes pecados que tentam nos inclinar cristianamente diante da miséria. Tudo isso deve lhe desagradar muito, não é?
- ...

p. 412:
- ...
- Todo mundo se retira – disse Madame Chauchat. – Eram os últimos; já é tarde. Bem, a festa de carnaval acabou. – E ergueu os braços a fim de tirar com as duas mãos o gorro de papel do cabelo arruivado, cuja trança cercava a cabeça qual uma coroa. – Você conhece as consequências, senhor.
- ...
- Jamais, Clavdia – respondeu. – Jamais eu lhe diria “vous”, jamais na vida nem na morte, se é que se pode dizer assim; deveria ser possível. Essa forma de se endereçar a uma pessoa, que é aquela do ocidente cultivado e da civilização humanitária, me parece fortemente burguês e pedante. Por que, no fundo, a forma? A forma, é a pedantice ela mesma! Tudo o que você fixou a respeito da moral, você e seu compatriota sofrente – você quer seriamente que isso me surpreenda? Por que tipo de idiota você me toma? O que você pensa de mim?
- É um sujeito que não dá muito a pensar. Você é um bom homem conveniente, de boa família, de doce disciplina e que voltará logo aos planos, para esquecer completamente que falou em sonho aqui e para ajudar seu grande país com seu trabalho honesto sobre o canteiro. Sua fotografia íntima, faz sem aparelho. Você a encontra exata, eu espero?

p. 413:
- Behrens achou que faltam alguns detalhes.
- Ah, os médicos sempre acham que falta alguma coisa.
- Você fala como Senhor Settembrini. E minha febre? De onde ela vem?
- Bem, é um incidente sem consequências graves e que passará rápido.
- Não, Clavdia, você bem sabe que o que você diz aqui não é verdade, e você o diz sem convicção, eu estou certo disso. A febre do meu corpo e os batimentos do meu coração arrasam e fazem tremer os meus membros, é o contrário de um incidente, pois não é outra coisa – e seu rosto pálido, com os lábios trêmulos, inclinou-se ainda mais para o rosto da mulher – nada que não o meu amor por você, sim, esse amor que me possuiu no instante em que meus olhos lhe viram, ou, sobretudo, que eu reconheci, quando eu reconheci você – e foi ele, evidentemente, que me guiou a esse endereço...
- Que delírio!
- Oh! O amor não é nada, se ele não é delírio, uma coisa insensata, uma defesa e uma aventura pelo mal. Por outro lado, é uma banalidade agradável, boa para que façamos dos nossos planos pequenas canções possíveis. Mas quanto a isso de eu ter a reconhecido e reconhecido em você meu amor – sim, é verdade, eu já lhe conhecia, antigamente, você e seus olhos maravilhosamente oblíquos e sua boca e sua voz, com aquela sua fala – já uma vez, quando eu era estudante, eu pedi a você seu lápis, para enfim lhe conhecer mundanamente, porque eu lhe amava irracionalmente, e é isso, sem dúvida é meu antigo amor por você essas marcas que Behrens achou no meu corpo, e que indicam também que estava mal...
o Seus dentes batiam. Enquanto ia divagando, retirou um pé de sob o assento rangente. Ao avançar esse pé, tocou o chão com o outro joelho, de maneira que se ajoelhava diante dela, com a cabeça baixa e o corpo todo trêmulo. – Eu te amo – balbuciou – eu te amei todo o tempo, pois você é o sentido da minha vida, meu sonho, meu destino meu eterno desejo...
- Vamos, vamos! – disse ela. – Se seus preceptores te vêem...

p. 414:
- Eu não me importaria, eu não me importo com Carducci e a República eloquente e o progresso humano no tempo, pois eu te amo!
- ...
- Pequeno burguês! – disse. – Belo burguês de pequena mancha úmida. É verdade que você me ama tanto?
- ...
- Oh, o amor, você sabe...O corpo, o amor, a morte, esses três não se separam. Pois o corpo é a doença e a volúpia, e é ele que faz a morte, sim, eles são sensuais os dois, o amor e a morte, e seus terrores e sua grande magia! Mas a morte, você compreende, é, por outro lado, uma coisa difamada, insolente, que nos faz avermelhar e nos envergonha; e por outro lado é uma pulsação muito solene e muito majestosa, muito mais venerável que o progresso – porque ela é a história e a nobreza e a piedade e o eterno e o sagrado que nos faz tirar o chapéu e andar com as pontas dos pés...Mesmo o corpo, ele também, e o amor do corpo, são uma relação indecente e prejudicial, e o corpo de superfície avermelhada e pálida por medo e humilhação de si mesmo. Mas também ele é uma grande glória adorável, imagem miraculosa da vida orgânica, santa maravilha da forma e da beleza, e o amor para ele, para o corpo humano, são mesmo um interesse extremamente humanitário e um poder mais educativo que toda a pedagogia do mundo!... Oh, encantadora beleza orgânica que não se compõe nem de tintura a óleo nem de pedra, mas de matéria viva e corruptível, cheia de segredo febril da vida e da podridão! Veja a simetria maravilhosa do edifício humano, os ombros e as ancas e os seios floridos de uma parte à outra sobre o peito, e as costelas arrumadas por pares, e o umbigo ao meio na moleza do ventre, e o sexo obscuro entre as coxas! Olhe os homoplatas se movimentarem sobre a pele brilhante do dorso, e a coluna que desce na direção das nádegas frescas e luxuriantes, e os grandes galhos de vasos e nervos que passam do tronco aos ramos dos pulmões, e como a estrutura dos braços correspondem àquela das pernas. Oh, as doces regiões da junção interior do cotovelo e do joelho com sua abundância de delicadeza orgânica sobre suas almofadas de carne! Que festa imensa acariciar esses lugares deliciosos do corpo humano! Festa a morrer sem se queixar depois! Sim, meu Deus, deixe-me sentir o cheiro da pele da articulação, sobre a qual a engenhosa cápsula articula secretamente seu óleo deslizante! Deixe-me tocar devotamente de minha boca, a artéria do fêmur que bate em frente à coxa e que divide mais abaixo as duas artérias da tíbia! Deixe-me sentir a exalação de seus póros e apalpar seus pelos, imagem humana de água e de albumina, destinada à anatomia do túmulo, e deixe-me perecer, os meus lábios nos seus!

p. 415:
- Você é realmente um galã que sabe solicitar de uma maneira profunda, o alemão!
- ...
- Adeus, meu príncipe de carnaval! Você terá uma crise de febre essa noite, eu lhe predigo.
- ...
- Não esqueça de devolver-me o meu lápis.

31 comentários:

Unknown disse...

MUUUUITO OBRIGADA.
Os tradutores da internet são péssimos para trechos tão longos. Perdi meu dia todo tentando traduzi-los, até agora. Valeu!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Valeu, estou lendo-o pela terceira vez e so agora pude entender essa parte!

Unknown disse...

Thomas Mann é meu escritor preferido, ao lado de Dostoievski, e "A Montanha Mágica" é, sem dúvida, uma das suas principais obras. Esta tradução dos trechos em francês em esclarecer pontos de uma obra por si só complexa, mas bela e emblemática da literatura universal! Fico muito grato!
Juarez

Unknown disse...

Valeu!!! Tá aí um post de suma utilidade... não achei em nenhum outro endereço na internet, apesar da procura que deve haver pela tradução... Obrigado novamente, um abraço.

Nara B. disse...

Muito obrigada pela traducao, fiquei aflita quando me deparei com essas paginas em frances e muuuito curiosa e com razao, pois as falas sao otimas!

Zekk disse...

Putz!!! Muitíssimo grato mesmo! Estava puto da vida, pois li o livro e tive que deixar esta parte da Noite de Walpurgis a ver navbios, embora houvesse procurado em uma pá de sites. Um amigo meu encontrou-os e me enviou. Parabéns pelo empreendimento e, mais uma vez, grato de todo! Sucesso!!

H. disse...

Pessoal,

Valeu o reconhecimento. Como disse, o mérito da tradução é todo da Mariana Silveira.

Quando li também senti bastante falta da tradução desses trechos.

Abraços,
Hernandez - jarivaway arroba gmail ponto com .

Leo MOta disse...

Não teve como eu não comentar...
Foi de grande ajuda, realmente, essa tradução.
MUito obrigado pela ajuda aí da Mariana e do blog pela postagem.
E afinal de contas, já estou repassando...
(conheço gente que saiu até atrás de professor de francês, que nem louco, pra conseguir a tradução...rs)
vlw,
Leo.

malena disse...

Nossa, como procurei isso quando li o livro sem sucesso... Hj pesquisando sobre qual edição comprar para presentear meu irmão, topei com o seu blog. Ajuda inestimável! Obrigadíssimo!!

aron disse...

Obrigado, do fundo do meu coraçao!!!

Sorriso disse...

mais um que deseja agradecer pelo excelente serviço!
até me arrisquei tentar entender o francês do livro, mas qdo vi q eram tantas paginas, me desanimei!
ainda bem que vc fez este post!
obrigado, até mais.

Thiago disse...

aí vai mais um grazie pela tradução! ler em francês sem conhecimento de causa foi divertido, mas improfícuo. salve!

camille disse...

Muito obrigada!

Unknown disse...

Eu confesso que quase perdi o fôlego, e desse julgamos saber tudo, ao me fingir de francês.

Obrigado! =)

Unknown disse...

Pela iniciativa e pela tradução estão de parabéns!
Realmente é um grande diálogo do livro que passaria em branco sem essa tradução. Uma parte tão esperada quase na metade do livro e depois de tantos meses que ele resolveu dialogar de verdade com ela rsrs

Rosângela disse...

Muito obrigada, estar diante do primeiro diálogo de Hans e Clawdia e não compreende lo, era como assistir ao por do sol de olhos fechados.

Rosângela disse...

Muito obrigada, estar diante do primeiro diálogo de Hans e Clawdia e não compreende lo, era como assistir ao por do sol de olhos fechados.

Maria Eunice Sousa disse...

Nossa, valeu muito, valeu demais... Estava muito frustrada com essas páginas em francês, principalmente porque não há nota nenhuma explicando o porquê de não haver a tradução, a gente fica boiando totalmente!
Muito obrigada, mil vezes!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Cara, muitíssimo obrigado!
Fiquei indignado com a edição da 'nova fronteira': como assim oito páginas em francês sem nenhuma tradução nem nota de rodapé??? Quem era da época pré google tradutor como fazia, ficava sem entender e pronto??? ... mto estranho isso.
Não fosse o trabalho do blog e da abençoada Mariana Silveira eu iria perder horas traduzindo.
Mais uma vez agradeço imensamente.
Um forte abraço!

Unknown disse...

Parabéns, ótima tradução, me salvou muito, estava bem curioso sobre o que estava escrito nessas 8 páginas em francês...

Unknown disse...

Muita gente já falou, mas nunca é demais: OBRIGADO! (:

Artur César disse...

Muitíssimo obrigado por essa postagem da tradução extremamente útil e importante para quem se aprofunda nessa obra de Mann. Fiquei bem puto com o tradutor e a Nova Fronteira por esse mega vacilo, no diálogo mais esperado e importante, ate a então parte do livro aqui, onde é feito um bom esclarecimento, num enfim raro grande acontecimento da história. Mil vezes obrigado.

Unknown disse...

Muito obrigada!

Unknown disse...

Valeu mesmo!

um texto sobre cristo disse...

Adorei.

Markus disse...

Show. Foi chato não saber francês e perder essa parte. Obrigado!

Flório disse...

Sensacional!! Muito obrigado! Cheguei a essa parte do livro ontem à noite e meu entendimento não dera conta até então de momento sublime da obra. Obrigado mesmo!

Heloisa Tonolli disse...

Já devem ter comentado isso, mas, não custa salientar que o livro foi PUBLICADO em 1924, porém foi iniciado antes da PRIMEIRA guerra e não da segunda. Obrigada pela tradução.

Arnaldo V. Carvalho disse...

Sensacional. Muuuuuito obrigado, é um treco super essencial do livro que não podia mesmo ficar sem tradução!