segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Capital-Imperialismo


A historiadora Virginia Fontes lançou há pouco o livro "Brasil e o Capital-Imperialismo" (Fiocruz e UFRJ). No texto O capital-imperialismo: algumas características, o qual tomei conhecimento pelo site do Centro Victor Meyer, ela sumaria as teses teóricas principais do livro, basicamente procurando demonstrar um processo contínuo de "acumulação primitiva" - ao contrário de um fato histórico bem determinado -, implicando na despossessão de meios de produção, direitos sociais e mesmo da reprodução da vida e do código genético humano, colonizados pelo capital.

No momento que há um regozijo generalizado pelos sucessos econômicos do país - abstração feita das consequências que esse "sucesso" proporciona e pressupõe, a saber, sobretudo, o subimperialismo brasileiro na região, travestido no mito da cordialidade - o exercício da crítica é bem-vindo - como disse certa vez o dramaturgo alemão Bertolt Brecht, de nada serve partir das coisas boas de sempre, mas sim das novas e ruins.

Fica a indicação do texto e do livro.

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